Relógio

sábado, 6 de novembro de 2010

Vereador Caio Matheus pede que Prefeitura adote medidas para reduzir a atuação dos ‘flanelinhas’ nas ruas centrais


Para reduzir o constrangimento causado pelos guardadores de veículos, que vem para Bertioga em busca de diversão e, para se manter passam a atuar como ‘flanelinhas’, o vereador Caio Matheus solicitou ao Executivo que adote medidas emergências para o encaminhamento e a retirada dessas pessoas das principais vias públicas do município.

Ele lembrou que, principalmente, nos finais de semana e feriados, rapazes e mulheres jovens e com saúde vem para a Cidade. Por não terem destino certo, nem local para se abrigar, essas pessoas passam a extorquir turistas e moradores em troca de supostamente dar segurança aos veículos estacionados em diversas avenidas do município, entre elas Avenida Vicente de Carvalho, trechos da Anchieta, Rafael Costábile e na Praça Vicente Molinari.

Com os recursos arrecadados eles sustentam seus vícios no consumo de bebida e drogas. O vereador lembra que essa atitude de querer ‘guardar os veículos’ acaba espantando os turistas, pois muitos sabem quando dispensam o serviço e se afastam, os ‘flanelinhas’ causam danos aos veículos.

Outro fato lembrado pelo vereador é que essas pessoas para se manterem na cidade, montam ‘acampamentos’ nas ruas e marquises dos pontos comerciais, transformado inclusive esses locais em banheiros públicos.

“Quando os comerciantes ligam para a Promoção Social a mesma manda ligar para a Guarda Municipal que orienta o contribuinte a fazer contato com o albergue. Estabelece-se um jogo de empurra e o problema continua sem solução”.

Outro fato lembrado sobre o excessivo número de moradores nas ruas é a questão da vinda de kombis de outros municípios para Bertioga, principalmente de madrugada, trazendo pessoas de rua que são "despejados" na calada da noite em nossa cidade. “Temos que unir forças e cuidar dos problemas inerentes a nossa cidade e não problemas de cidades vizinhas. Não estamos tirando o direito de ir e vir de ninguém, mas se temos programas e projetos para o acolhimento e encaminhamento, essa situação tem que ser verificada”, comenta o vereador ao lembrar que essa questão é polêmica, porém, passa a se tornar desumana tanto para as pessoas que estão vivendo na rua como também para os moradores e visitantes do Município.

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