Relógio

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Crueldade e muita frieza é o que demonstram os assassinos de Higor


Frieza e bom humor mesmo estando preso. Foi o que a equipe do JCN (Jornal Costa Norte) constatou essa semana na Delegacia de Bertioga junto a um menor de idade, acusado de participar do assassinado do estudante universitário Higor Gonçalves Teixeira, de 21 anos. O trio que confessou o latrocínio (roubo seguido de morte) era formado por dois irmãos de 19 e 14 anos, acompanhado de outro de 15, recém-saído da Fundação Casa (antiga Febem). Eles acabaram detidos no último sábado (22) em suas casas, na Chácara Vista Linda e City Mar.

O crime ocorreu dia 02 de abril, em um barranco na rodovia Mogi-Bertioga. A vítima foi amarrada, torturada e cruelmente executada com três tiros. A namorada do jovem também estava presente na ocasião, mas nada sofreu, porque segundo afirmou à polícia, ela escorregou num barranco após o primeiro tiro em Higor. Os acusados fugiram em seguida, levando o veículo do estudante, posteriormente localizado pela polícia. Nesta sexta (29), os dois menores seriam encaminhados à Fundação Casa, enquanto o maior ficaria à disposição da Justiça.

Como na escola

Enquanto o JCN produzia a reportagem do desfecho do assassinato, no interior da Delegacia, sob a companhia de investigadores, um dos “menores” chegou a brincar, chamando o repórter da grade da cela: “E, aí da rádio…” e entrou correndo para o interior da cela, como se brincasse em uma escola.

A justificativa para matar Higor foi de que os irmãos confessos reconheceram a namorada do estudante, já que a mãe deles trabalhou na casa da moça. A sobrevivente teria até pego o menor no colo, enquanto criança. No último Natal, ela ainda teria telefonado para a mãe dos dois acusados, a pedido de sua mãe, para encaminhar donativos. Quem teria atendido o telefonema teria sido o mais velho.

Provas colhidas

Muitas versões circularam na cidade desde o crime. Uma suposta trama ou crime encomendado, porém, o delegado titular de Bertioga, Maurício Barbosa Júnior assegurou: “De nossa parte, não existe mais investigação a ser feita. Apenas estamos colhendo mais algumas provas pedidas pela Justiça. Foram três autores, três confissões e um reconhecimento de roupa positivo, por parte da vítima, além de imagens de circuito interno de TV dos autores dirigindo o carro e usando os cartões da vítima. Para nós, não existe mais a participação de um quarto indivíduo”.

Sem reconhecimento

Até esta sexta (29), a namorada de Higor ainda não havia feito o reconhecimento dos três. “A vítima encontra-se alterada emocionalmente por razão justificável”, disse o delegado. Maurício ainda afirmou que possivelmente ela não fará esse reconhecimento. “Durante toda a ação, ela ficou com o rosto abaixado, sem olhar pra cima” concluiu.

Fonte-Jornal Costa Norte

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