Conseg aponta escuridão e matagal como fatores de risco no Indaiá

A falta de iluminação e extensas áreas públicas e particulares tomadas por matagal foram as principais queixas apresentadas pela população na reunião do Conseg (Conselho Comunitário de Segurança) de Bertioga, realizado na Neim Indaiá, na noite da última segunda-feira (18). “Nós estamos em um bairro que não tem iluminação, coberto por matagais públicos e particulares. A polícia só tem o farol da viatura para trabalhar” reclama Leda Bernardi, presidente do Conseg. O tenente PM Souza, representando o capitão PM Fincatti fez similar balanço. “Hoje, a principal queixa da população é a segurança primária que é iluminação. Para a Polícia Militar apoiar a situação, ela precisa ter como agir”.

Farofeiros enquadrados

Daniel Liberato, representando o DOA (Departamento de Operações Ambientais) apresentou um relatório das atividades realizadas pelo Meio Ambiente municipal na área de Segurança. “Nós trouxemos informações que demostram a atuação do DOA nos abusos praticados na faixa de areia da praia, como a invasão de carros na faixa de areia ou do calçadão, som alto, apreensão de churrasqueiras, um trabalho intenso que auxilia a Guarda Civil e o Trânsito no ordenamento do espaço público”. Os números apresentados estão em fase de finalização e deverão ser divulgados, em breve, segundo Liberato.

Falta 150

Outra reivindicação foi o aumento da atuação da GCM (Guarda Civil Metropolitana) nas escolas e próprios públicos do bairro, reivindicação que não poderá ser atendida a contento antes da realização de um concurso público, conforme explicou o comandante Geovani Amaral. ‘Foram reivindicados mais guardas no bairro, mas por enquanto não podemos atender. Na próxima semana, o comando da GCM deve se reunir com o chefe de Gabinete [Antonio Carlos de Souza, o Batuba] e o secretário de Finanças, Francisco José Rocha, para tratar do concurso. O atual efetivo é insuficiente para atender as demandas da população”, disse.
Segundo Geovani, o atual efetivo é de 92 guardas municipais, sendo que 29 estão afastados por licença médica ou de férias. Além do número insuficiente, a Guarda ainda sede profissionais para diversos setores e departamentos da prefeitura, como o Meio Ambiente e o Trânsito. Segundo o comandante seriam necessários mais 150 guardas para atender as solicitações da população.